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Como lidar com críticas ruins e destrutivas de um Hater?

Dicas para escritores como escrever um livro de sucesso

As críticas boas nos impulsionam, mas, as ruins, nos param. É fato: elas acabam com seu dia e sua criatividade. Não se sinta fraco por ficar por algumas horas pensando em todas as palavras duras que ouviu ou leu. É humano. O mais importante é continuar caminhando, escrevendo, lutando e tendo fé.
O problema é que quando aquele adolescente que escreve sem vírgula e errado resolve detonar seu trabalho em um blog, você perde o impulso, a força e até um pouquinho do crédito em si mesmo. “Será que tem razão?”, se pergunta.

Respire fundo, sem debater ou entrar em brigas virtuais públicas e leia com muita atenção o que foi escrito. Você entende que aqueles pontos precisam ser melhorados? Se for “sim” a resposta, então, faça anotações e melhore nos próximos livros. Se percebe que aquilo é uma opinião pessoal e outras pessoas gostaram demais do livro, então, respeite e não se deprima tanto. Nada de se justificar ou se defender. É provável que só prejudique sua imagem e cause prolongadas brigas.

Sabe onde dará o troco? Na luta diária livro a livro, capítulo a capítulo. É lá que está seu campo de batalha. Não é teatro de bombardeio de opiniões. Quem precisa convencer quem?

Tenho um livro com um personagem machista e com diálogos pesados. Ele foi construído para incomodar em alguns momentos. Mas, ao longo da história, o leitor começa a amá-lo e odiá-lo. Já vi dizerem que é um dos melhores livros, que choraram e se apaixonaram ao final. Ao contrário, já li me chamarem de machista e antiquada e me contra indicarem.

O livro é tão polêmico que já pensei até me deletá-lo para ter mais paz!!! Mas, quando vejo a cada mês ganhar mais mil leitores e mais comentários positivos, penso: “Por que eu estou perdendo meu tempo racionalizando sobre opiniões divididas?” Eu tenho novos livros para escrever e Bienais para fazer!
Escrever personagens bons é fácil. Criar personas complexas e que podem incomodar é um próximo passo. Você pode errar na receita e até queimá-la, mas, tentou algo diferente. Por ser corajoso, será muito amado e na mesma medida até odiado e criticado com toda acidez.

O que te faz escrever é a opinião ou aquela deliciosa sensação de criar e fugir do mundo? Se prenda a ela e não perca a fé.

Se meus livros eram ruins para uns, divertiram a muitos outros. Então, o que preciso é seguir enredo após enredo tentando melhorar com humildade, silêncio, paciência, perseverança e fé em mim e em Deus.

Que eu nunca deixe de ler as críticas, mas, que também nunca deixe que elas me parem por mais de um dia.

Preciso de um tempo de deserto para mim quando estou criando. É necessário se afastar um pouco da nuvem de balões de diálogos “adorei”, “odiei” para ter o afastamento necessário para criar novos personagens. Senão, não flui com prazer.

Hei, você passa por isso também ou sou a única no universo? Acho que não, porque qualquer um que se arrisca no mundo literário está a mercê disso.
Lembre-se, e isso pode te ajudar muito em situações assim: daqui muitos anos você estará no seu vigésimo livro autografando em uma Bienal e aquele bloguinho que te criticou nem vai mais estar no ar, porque as pessoas escrevem, se cansam e largam suas páginas para fazer outras coisas… (a média de blogs é 2 anos de vida!). Você estará brilhando lá na frente porque não vive para falar dos outros, você vive para construir obras concretas e isso é bem diferente e deve ser seu único FOCO!

Você sabe quanto dói sua lombar e seu pulso quando fica horas escrevendo. Aquelas horas que deixou de ir a uma festa de um amigo. Você sabe como foi duro conseguir uma editora, como tirou seu décimo terceiro para pagar uma tiragem. Quanto esforço, suor e dor precisou até ser reconhecido. Eles não sabem, amigos autores. Por trás do seu livro tem um gladiador das palavras e do português. Por isso, parabéns por lutar em suas imperfeições diárias para melhorar a cada dia e a cada parágrafo!

Se você é um artista, então, crie e aceite que viverá entre a fronteira do amor e do ódio, do carinho e da inveja.
Nunca estará “tão bom para todos”, mas, quem disse que você é um super herói perfeito? Você é só um artista e, como todos, perseguido pelos fãs e pelos críticos.
Os blogs e críticos passam, sua luta e suas obras continuam. Te encontro ali na frente, naquela Bienal daqui a vinte anos bombando de vender e com uma fileira de livros! Combinado?

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