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Parte de você

Blog da Autora Li Mendi de Livros de Romance na Amazon

Li: _Lu, querida, e o fim de semana? Como sempre eu fui ao cinema. Ultimamente a grana só dá para “meia mesmo”. Mas, então, deixa eu te contar, vi um filme muito… gostosinho, eu diria. Não é aquele filme digno de Oscar. Seria uma coisa bem “Sessão da Tarde”. Eu gostei, sou muito emotiva, adoro até desenho animado.

O filme Sem Reservas conta a estória da Kate, interpretada pela Catherine Zeta-Jones. Ela é uma respeitável chef conhecida pelos seus pratos maravilhosos e também por seu gênio forte. Depois da morte da irmã, ela começa a cuidar de sua sobrinha Zoe (Abigail Breslin). Se não bastasse isso, ela vê o sub-chef Nick Palmer (Aaron Eckhart) roubando as atenções de sua equipe. O coração dos dois, claro, começa a misturar amor e raiva.

Adorei uma cena em particular, quando eles brigam e Kate diz que aquela “cozinha” era sua vida. Nick, então, fala: _ “Não, não é sua vida, é só parte dela, você é mais que isso”.

Isso tem muito a ver comigo e com o que já vivi. Durante um tempo na minha vida, eu pensei que só seria feliz se minha carreira seguisse o rumo que eu programei. De repente, vejo que hoje tudo tomou outros caminhos e estou muito feliz, afinal, eu não era “o sonho”, ele é que era só uma “parte de mim”. Parte essa que se transformou. O fato é que devemos estar abertos a mudanças.

Ok, não vou falar mais nada, porque você já deve estar de cara feia me chamando de spoiler. (hahaha) Mas eu juro que não contei nada que não vá saber logo nas primeiras cenas. (risos)

Lucy: _Ah, Li… final de semana com o namorado é, praticamente, sinônimo de cinema! Eu vi o link que você me mostrou, gostei para caramba da imagem dos dois de branco, ao lado um do outro… a nitidez te convida a assistí-lo. E o trailer? É bem emocionante… e, como sempre, a trilha sonora é que me faz querer assistir! (risos)

E a lição de vida que se aprende é tão simples, mas tão importante. Bom ver que somos mais do que o sonho, a meta, os planejamentos. Somos os escritores das nossa próprias vidas. Soa como poesia, mas a vida é mesmo poética. Eu gosto de filmes assim! Estou com receio de chorar, mas serão lágrimas gostosinhas de derramar, pela felicidade de ver uma estória com final feliz… tem um final feliz, não tem? (risos)

Falando em filmes, eu passei por uma odisséia cinematográfica durante esse período do estágio do meu namorado. Assistimos cinco filmes juntos e eu tive de assistir o sexto deles sozinha porque não tivemos mais tempo. A cada filme assistido eu repetia “este é o melhor filme do mundo!”. E não parou por aí. Cinco deles foram altamente emocionantes, tocaram fundo as emoções e deixaram coisas boas em mim, um deles me fez sentir mal no final, e todos souberam explorar bem a proposta para o qual se apresentaram.

Transformers, Rocky Balboa, O Ilusionista e Os Infiltrados estão na primeira categoria (emocionantes e etc). Número 23 está na segunda categoria (deixou coisas ruins). E Duro de Matar 4 foi o que atendeu ao que se propôs, mas não deixou grandes emoções marcada em mim. Os quatro primeiros deste parágrafo são os melhores filmes que eu já assisti dentro da categoria de filme (ação, drama, romance, desenho, etc), ou seja, dentro do tema que se propuseram a fazer. Gostei bastante do enredo simples e leve do “Transformers”, da retrospectiva emocional do “Rocky”, do final surpreendente e totalmente inesperado do “Ilusionista” (que me marcou bastante!) e da adrenalina dos “Infiltrados”.

Quanto aos filmes “Duro de Matar 4” e “Número 23”. Apesar de ter gostado da ação do primeiro e do suspense inteligente do segundo, são filmes que não mexeram comigo de maneira marcante. Aliás, o Número 23 mexeu bastante com meu emocional, só que pro lado ruim. Deixou-me um mal estar por causa da obssessão tão bem explorada no filme. E o Duro de Matar 4, bem… eu dormi nas primeiras cenas, mas depois que (lá vem spoiler) o personagem do Bruce mata a namorada do vilão, eu comecei a gostar porque senti que agora sim tinha um motivo forte para toda aquela destruição insana.

De qualquer forma, eu recomendo (com mil estrelas do lado) que assista “O Ilusionista”. É o mais surpreendente de todos e as cenas são gostosas de assistir, por causa das mágicas, dos desafios e da tensão que se tem à espera de um final feliz, mesmo com todas as circunstâncias desfavoráveis. E o que temos ao fim? Bem… deixo para quem for assistir. (risos)

Li: _ Lembra aquela música que você falou para mim aquele dia? Acho que tem muito a ver com as mudanças que eu estava me referindo: Me toca muitíssimo essa belíssima letra: “Ando devagar porque já tive pressa /E levo esse sorriso porque já chorei demais /Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe/ Só levo a certeza de que muito pouco eu sei, ou nada sei… /Todo mundo ama um dia, todo mundo chora/Um dia a gente chega no outro vai embora/Cada um de nós compõe a sua história/Cada ser em si carrega o dom de ser capaz/De ser feliz/Ando devagar porque já tive pressa /Levo esse sorriso porque já chorei demais…”

A felicidade não mora em nós, mas começa dentro da gente.

(3) Comentários

  1. Li diz:
  2. Li diz:
  3. Li diz:

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