Blog da Li

Você é a média das cinco pessoas com quem anda

Blog da Autora Li Mendi de Livros de Romance na Amazon

Ela era uma grande empresária. Dona de uma revista famosíssima que conseguia pegar todos os furos de reportagem. Sua maior rival também era dona de um outro periódico, um jornal, não tão grande ou famoso quanto sua revista, mas que tinha um passado importante. Em sua gaveta estava a foto de sua rival. Olhava para ela todas as manhãs. Não era por raiva, ou inveja. Mas para que ela nunca se esquecesse que havia alguém tão boa quanto ela, que bem ao lado uma outra pessoa estava se esmerando para buscar novas alternativas competitivas. Quem sabe o próximo furo de reportagem viria daquele jornal e não de sua revista?

Assim também em nossas vidas temos pessoas que nos inspiram a não parar. Estão ali para dizer que leram um livro que não lemos ainda e nos deixam com vontade, para perguntar se já ouvimos aquela música, ou assistimos ao filme que acabou de sair no pequeno circuito.

Os nossos amigos dizem quem somos.

Você pode até sair eventualmente com pessoas que não fazem as mesmas coisas que você, nem tem gostos semelhantes. Mas na maior parte do tempo está cercada de amigos que possuem “planos de vida” com metas afins.

Se um homem e uma mulher querem se conhecer podem começar conhecendo o tipo de amigos que o seu futuro parceiro possui. Eu sempre pergunto as minhas amigas: “Você já conhece os amigos deles? Já sai com eles?”

Parece que isso não tem nada a ver com a personalidade da pessoa amada, mas sim tem. As pessoas ao nosso redor revelam muito sobre nossos gostos, vontades, atitudes, estilo. Pense nos seus melhores amigos e veja quantas coisas vocês têm em comum.

Por isso, escolha bem com quem você anda. Aquela máxima “Os amigos podem te levar a perder” é errada. Os bons amigos nos lembram sempre que é preciso se superar. Os melhores amigos são aqueles que representam todos os dias desafios para nós.

Nós que amamos um militar encontramos nas amigas que passam pelos mesmos dilemas apoio. E são elas com suas palavras e experiências de vida nos impulsionam a não parar. A distância é dura, a saudade desgasta muito a relação, mas apesar de todas as dificuldades, não podemos nos deixar abater.

Um professor meu de comunicação uma vez explicava porque a fórmula das novelas dava tão certo. Era estranho as pessoas gostarem de uma coisa que já sabem como vai se desenrolar. Sempre tem a empregada que se apaixona pelo patrão, a criança que descobre a verdadeira identidade dos pais, a malvada que morre em um acidente de carro, ou com um tiro. As pessoas não buscam o ineditismo. Elas querem justamente rever o que já gostaram, para reelaborarem suas próprias experiências de vida. Reelaborar eu chamo do ato inconsciente de reviver uma situação para preparar seu psicológico para lidar bem com ela.

Os textos aqui publicados no blog, ou o livro da Bela que escrevo sobre um seriado de um amor militar, ou mesmo o livro de entrevistas com mulheres que amam um militar acabam servindo para isso. Para essa reelaboração. Eu aprendo muito quando vejo que outras pessoas passam o mesmo que eu, e até mais dificuldades. Creio que isso também acontece com vocês.

Bom, o texto de hoje foi para dizer que vocês, amigas virtuais, estão no meu coração. Tenho um enorme carinho por cada uma!

Sinto falta dos comentários. Dos recadinhos de notícias dando um simples “alô”. Uma pode ajudar a outra sem querer. O que mais ouço é “Eu não sei falar direito, eu não escrevo bem, eu não…”. É importante ser quem somos, falar o que pensamos e também dividir o nosso pouco.

“Não tenho nem ouro nem prata para te dar, mas o que tenho te dou”.

(6) Comentários

  1. Nathália diz:
  2. Nathália diz:
  3. Quel diz:
  4. diz:
  5. diz:
  6. aninhaq diz:

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