A Amazon revolucionou quando criou o sistema de avaliações para seus produtos, permitindo que clientes possam dar sua opinião e ajudar os demais a fazerem sua decisão de compra a partir da leitura de resenhas.
Para livros, isso não é diferente. Aliás, neste quesito, já é uma prática antiga jornalistas e cadernos especializados ajudarem os leitores a saberem mais sobre uma obra. A diferença, é claro, que qualquer um agora pode ser munido do poder de opinião pública.
Desculpe, exagerei, não é qualquer um bem assim.
A Amazon dá liberdade absoluta para os Haters avaliadores de livros na Loja Kindle (KDP).
No meu livro “A verdadeira Bela“, um tal de XX deixou um comentário muito suspeito. Resolvi clicar para “conhecer suas avaliações”. Afinal, seu comentário detrator e pouco construtivo contra mim poderia ser pontual. Claro que isso se repetiu em outras 144 resenhas…
É isso aí. Os haters geralmente não tem nem nome, pode ser um XX. Você vai me dizer: que diferença faz, poderia ser o nome falso de alguém. Podia. Mas, esse nome fake é a verdadeira zombação total com a própria Amazon. A pessoa pode ter como nome uma exclamação ou um número que não importa, nada vai acontecer com ela. Não há como você escrever para a empresa e reclamar disso. Não tem como denunciar. O hater na Amazon sempre sai impune.
Esse tipo de perfil, como vários outros, nitidamente de haters, faz a leitura da primeira página do livro e depois escreve um texto sem pontuação, sem conjugação verbal e vomita uma resenha mal educada e detratora. É nítido porque ocorre em todos os outros casos, e não apenas no meu específico. Não parece que o leitor quer emitir uma opinião sobre o que não gostou do livro e deseja mostrar o que esperava melhor. É destrutivo legal.
Até aí, eu até poderia pensar: “Puxa, Amazon, você dá liberdade mesmo”!
Só que vem a pegadinha incoerente:
Se um parente ou amigo autor, identificado pelo robô da Amazon, tentar avaliar seu livro, você recebe um e-mail dizendo que isso foge as regras de conduta dos avaliadores e que você pode ser banido. Exato: excluído.
Espera, me ajuda, Amazon, a te entender.
Você vai banir uma autora que está com vários livros no TOP da primeira página porque um parente que gosta de ler fez uma avaliação, sem que o autor tivesse tempo de adverti-lo sobre sua exclusão do grupo das pessoas “imparciais”?
Mas, claro, qualquer XX parcial pode contar spoiler, falar mal só do primeira página porque não leu o resto? Ai tudo bem? Libera geral?
Onde está o botão de “Denúncia” no perfil daquele avaliador? Onde está a linkagem daquele perfil com o nome contido no seu CPF? Onde está a Amazon auditando essa injustiça? O Facebook já permite denúncia de Fanpage.
Se a pessoa quer escrever algo sobre o trabalho de outro, deve exibir seu nome de pessoa física. Isso é o mínimo.
Porque na hora de pegar o meu sobrenome com o sobrenome de um parente, aí o robô faz seu devido rastreio com maestria.
Amazon, amo a plataforma, adoro publicar meus livros exclusivamente lá, mas, esse post é para sua equipe sentar e pensar em Governança e Compliance! Que tal uma sessão de Design Thinking? Que tal se colocar nos sapatos de um autor e imaginá-lo vendo seu trabalho desqualificado por um hater XX?
XX deveria fazer qualificação em site de pornografia e, não, no site da Amazon.
Aí, claro, termino com a melhor pérola. Desculpe, a segunda melhor. Algumas autoras me contaram que provalvemente esses haters podem ser outras autoras que não querem ver seu livro passar a frente.
Amazon, crie mais respeito nessa comunidade KDP?! Vai ser saudável para todos.
Para concluir, eu sei que você criou um botão abaixo da avaliação chamado “útil” e “não útil”. O que me admira é que ele não sirva para nada para o seu robô. Porque esse avaliador XX tem quase todas ditas como inútil. Ou seja, inútil é o leitor e autor clicar naquilo.
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